Transtorno afetivo bipolar

Segundo a Associação Brasileira de transtorno bipolar (ABTB), o transtorno afetivo bipolar é uma doença crônica que afeta cerca de 6 milhões de pessoas no Brasil.

Ele é caracterizado pela alternância de dois estados emocionais: fases de extrema tristeza e fases de intensa euforia.

A alternância entre as fases de mania e depressão podem acontecer de forma súbita, cada episódio pode durar por semanas e a intensidade das crises são classificadas de forma leve, moderada ou grave.

Diferente de outros desajustes psicológicos, o desarranjo não está relacionado ao hormônio do bem-estar (serotonina), mas sim na desregulação de alguns elementos cerebrais que coordenam as emoções positivas e negativas.

O transtorno afetivo bipolar pode ser caracterizado em 3 tipos:

Transtorno bipolar tipo 1: caracterizado por um período maior de depressão, podendo durar dias, meses ou anos e menores episódios de mania. Neste tipo, a pessoa pode demonstrar profundas mudanças comportamentais que podem afetar diretamente suas relações afetivas, sociais, profissionais e escolares.

É considerado o tipo mais grave, podendo levar a internação devido aos riscos de suicídio.

Transtorno bipolar tipo 2: neste segundo tipo existe uma alternância entre a depressão e a hipomania (estado mais leve de euforia).

Aqui, os sintomas são mais brandos e não há um prejuízo grande para o paciente nas áreas pessoais e profissionais.

Ciclotimia: o paciente oscila de forma leve entre os estados de depressão e hipomania. Essas mudanças de humor podem ocorrer até no mesmo dia. Pessoas com esse tipo de diagnóstico geralmente são vistos como pessoas de temperamento instável.

Para fazer o diagnóstico da bipolaridade alguns sintomas devem ser considerados, respectivamente, em suas fases.

Nas fases de Mania ou hipomania sintomas como diminuição da necessidade de sono, irritabilidade, ganho de peso, fala compulsiva, esquecimentos, aumento da libido, autoestima elevada, agitação psicomotora, falta de foco, problemas com dinheiro e até mesmo ideais suicidas.

Já na fase depressiva os sintomas comuns são apatia, redução da libido, humor deprimido, mania de grandeza, alteração no apetite, culpa excessiva, distúrbio do sono, impaciência, descontrole ao coordenar as ideias, desinteresse pelas atividades de lazer e profissional e também ideias suicidas.

Mesmo sendo uma doença que não possui cura, o apoio médico e tratamentos farmacológicos e psicológicos podem ajudar o paciente a manter seus sintomas controlados e ter uma maior qualidade de vida.

A Psicoterapia é uma ferramenta fundamental para auxiliar o paciente a entender e lidar melhor com o diagnóstico e seus sintomas. A abordagem mais indicada para esse tipo de transtorno é a Terapia Cognitivo Comportamental, criando junto com o paciente ferramentas de enfrentamento para lidar com cada situação da vida.

Temos atendimento especializado para esse e outros transtornos, agende o seu horário e vamos juntos trazer mais qualidade para a sua vida!

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